sábado, 22 de junho de 2013

Situação de aprendizagem. Conto: Pausa

Situação de aprendizagem. 
Conto: Pausa  
Autor: Moacir Scliar 
Objetivo:Conhecer o gênero conto. (7º ano).
Nª de aulas: 06
1-Você conhece Moacy Scliar? Vamos até à Sala de Informática para fazermos um pesquisa sobre quem é o autor do texto "Pausa"?( Na sala de infomática, os alunos organizar-se-ão em pares ou em trios, de acordo com o número de computadores disponíveis; e os grupos deverão conter alunoas com maior e menor dificuldade de leitura/escrita. Os com maior habilidade, de preferência,pedirão aos que têm maior dificuldade que digitem, no Google, o nome do autor e deem o "enter",para que se abram os "links" relacionados e, a partir da escolha, pelo grupo, do mais adequado, a pesquise inicie. as anotações de vem ser feitas pelo de maior habilidade,mas sempre lidas para os demais,que, em seguida,também irão compartilhá-las nos próprios cadernos).
(Expectativas em função do autor ou instituição responsável pela publicação).
2-O que você  entende por "pausa"?Você já sentiu necessidade disso em sua vida?Em que momento(s)? (levantamento do conhecimento prévio sobre o assunto).
3-O texto que temos em mãos é um conto, e o nosso objetivo, neste momento,é identificar se você se lembra de algum momento de sua vida em que esse gênero textual tenha estado em suas mãos.A que tipologia o gênero conto peertence e quais são os seus elementos principais, quanto à formatação composicional? 
(Expectativas em função da formatação de gêneros...) 
4-Enquanto você acompanha a leitura em voz alta,feita pelo professor,grife no texto as palavras desconhecidas por você.Após o término da leitura,consulte,no dicionário,o significado das mesmas.(Esclarecimento de palavras desconhecidas a partir de inferência ou consulta a dicionário.)Inferir antes de consultar.
5-Após a leitura do primeiro parágrafo do texto podemos definir aproximadamente em que dia da semana se passam os acontecimentos narrados? (Confirmação ou retificação das antecipações ou expectativas de sentidos criadas antes ou durante a leitura).
6-Identifique no texto os marcadores temporais que nos indicam os momentos do desenrolar da história.(Identificação das pistas liguísticas responsáveis pela continuidade temática ou pela progressão temática).
7-Já podemos confirmar (ou não) o dia em que os fatos se dão.O que foi importante para conhecermos com exatidão o dia em que tudo se passa? (Confirmação ou retificação das antecipações ou expectativas de sentido criadas antes ou durante a leitura).
8-O que levava o personagem Samuel a sair de casa,todos os domingos praticamente,logo pela manhã e voltar somente à noite? (Construção da síntese semântica do texto).
9-Apontar diretamente no texto,alguma (s) expressão (ões) que esteja sendo usada em sentido figurado (conotação).Em seguida,dê-lhe o significado. (Construção sa síntese semântica do texto).
10-Posicione-se como escritor e reconte a história,utilizando como narrador a esposa de Samuel.Para isso,agrupe-se a mais ou dois colegas para que seu texto seja montado em conjunto (um texto por grupo). (Construção da síntese semântica do texto/Utilização,em função da leitura,do registro escrito para melhor compreesão).
ROSELY APARECIDA DE ALMEIDA

Situação de Aprendizagem. Texto: Meu Primeiro Beijo


A situação de aprendizagem aqui postada foi desenvolvida na etapa presencial do Curso Melhor Gestão Melhor Ensino a partir do texto Meu Primeiro Beijo de Antonio Barreto

Objetivo: Explorar, desenvolver e ampliar capacidades de leitura.
Público- alvo: 8ª série/ 9º ano.

Tempo previsto: 4 aulas.
Antes da Leitura
Habilidade: Antecipação do tema ou ideia principal a partir do exame de imagens ou de saliências gráficas.


Apresentar a obra “O beijo” de Gustav Klimt e levantar hipóteses sobre o título do texto e a imagem.

Sobre o que ele vai tratar?
O que você já sabe sobre romance?
E você já teve o seu primeiro beijo?
Se ainda não teve o primeiro beijo, como sonha que será esse momento?

Durante a Leitura
Habilidade 1: Confirmação ou retificação das antecipações ou expectativas de sentido criadas antes ou durante a leitura.
Habilidade 2: Localização ou construção do tema da ideia principal.

A leitura deve ser feita pelo professor com entonação, teatralizando e com expressividade.  
O professor deverá organizar os alunos em grupos de forma que contemple os alunos com mais ou menos dificuldades.
Pedir aos grupos para identificarem as características de uma narrativa, presentes no texto lido.
 Esclarecimentos de palavras desconhecidas a partir de inferências ou consulta a dicionário:
O que sabe sobre calorias, glicose, bactéria?
Onde se utilizam esses termos?
 Falamos assim no dia a dia?
É uma linguagem científica?
O que pode haver o beijo com essas palavras desconhecidas?

Depois da Leitura
Habilidade - Construção semântica da síntese do texto.
O representante de cada grupo irá apresentar aos demais alunos os elementos da narrativa encontrados no texto.
Quem são os personagens?
 Que características dos personagens são mais visíveis?
Qual o cenário do beijo?
Como é denominado o foco narrativo quando o próprio conta a história?
Qual o foco narrativo do texto lido?
Qual a sequência dos fatos?
 Em quanto tempo parece acontecer a história?
Identificação das marcas de passagem de tempo.

Avaliação
 Produção de texto. O aluno terá que narrar como será, onde e quando pode ocorrer o primeiro beijo, considerado perfeito ou inesquecível para ele.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Situação de Aprendizagem. Texto: Avestruz

Texto: Avestruz
Nesta Situação de Aprendizagem serão apresentados aos alunos o gênero textual “crônica” e suas principais características; além disso, serão retomados os elementos da narrativa. Espera-se que, ao final das atividades propostas, o aluno seja capaz de reconhecer o gênero em estudo, a narrativa com foco na 1ª. pessoa e que tenha compreendido o texto como um todo significativo.


  • Público- alvo: 5ª série/ 6º ano.
  • Tempo previsto: 06 aulas.
  • Conteúdos: conceito de crônica; retomada dos elementos da narrativa (com ênfase no foco narrativo); leitura do texto “Avestruz”, de Mario Prata; roteiro de perguntas e produção escrita.
  • Objetivos: conhecer o gênero “crônica narrativa”, identificar os elementos narrativos (ênfase no foco narrativo); interpretar um texto pertencente ao gênero em estudo.
  • Estratégias: estudo do gênero e dos elementos da narrativa; leitura e interpretação do texto “Avestruz”; discussão com os alunos fazendo as devidas intervenções.

Habilidades de Leitura

Antes da Leitura
Habilidade:
 •  Levantamento do conhecimento prévio sobre o assunto.
Expectativas em função do autor ou instituição responsável pela publicação;
O que sabem sobre o avestruz?
Alguém já viu um avestruz?
Descreva o avestruz.

Durante a Leitura
Habilidade:
·         Utilização das pistas linguísticas para compreender a hierarquização das proposições, sintetizando o conteúdo do texto.
É viável possuir um avestruz como animal de estimação em um apartamento?
É tão prático conseguir um avestruz como se faz o pedido de uma pizza?
Por que o autor cita que o avestruz foi um “erro da natureza”?
Qual a sua opinião quanto ao ponto de vista do autor a respeito do “erro”?

Após a Leitura
Habilidade:
•  Troca de impressões a respeito dos textos lidos, fornecendo indicações para sustentação de sua leitura e acolhendo outras posições.

•  Avaliação crítica do texto.
Construção da síntese semântica do texto;
Apresentar o conceito de crônica. 
Crônica

Crônica é uma narrativa histórica que expõe os fatos seguindo uma ordem cronológica. A palavra crônica deriva do grego "chronos" que significa "tempo". Nos jornais e revistas, a crônica é uma narração curta escrita pelo mesmo autor e publicada em uma seção habitual do periódico, na qual são relatados fatos do cotidiano e outros assuntos relacionados à arte, ao esporte, à ciência, etc.
Os cronistas procuram descrever os eventos relatados na crônica de acordo com a sua própria visão crítica dos fatos, muitas vezes através de frases dirigidas ao leitor, como se estivesse estabelecendo um diálogo. Alguns tipos de crônicas são a jornalística, humorística, histórica, descritiva, narrativa, dissertativa, poética e lírica.
Disponível em: < http://www.significados.com.br/cronica/>, acesso em 29 de abril de 2013.

Identificar os elementos da narrativa na crônica lida e fazer a tabela junto com os alunos.


Aspecto
História analisada
Foco narrativo
1ª. ou 3ª. pessoa?
Personagem
Quais são?
Enredo
Quais os principais acontecimentos da história, na sequência em que são apresentados?
Tempo
Quanto tempo a história parece apresentar? Há marcas da passagem do tempo no texto? Quais?
Espaço
O que sabemos sobre os espaços em que as personagens vivem as ações?

Para ler a crônica "Avestruz" clique aqui.
Curiosidades: 

domingo, 16 de junho de 2013

A situação de aprendizagem aqui postada foi desenvolvida na etapa presencial do Curso Melhor Gestão Melhor Ensino a partir do texto "Pausa" de Moacyr Scliar. Esperamos que todos gostem. 

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Série: 8º ano
Objetivos: ler o texto para conhecer e produzir inferências globais ( identificar as informações globais ou pressupostas para compreender o texto).
Texto: “Pausa”, de Moacyr Scliar.

Antes
·         Organizar a sala em duplas, colocando um aluno com mais dificuldade com um com menos.
1 – Hoje vamos ler o texto “Pausa”, de Moacyr Scliar. Alguém já leu algum texto desse autor? O que sabemos sobre ele? (Apresentar em  PowerPoint a biografia e a foto do escritor.) ATIVAÇÃO DE CONHECIMENTOS.

2- Apresentar aos alunos os símbolos que representam o – play/pause/stop. Perguntar o que significam.


3- Na sequência,  dizer que o título do texto é “Pausa”. O que essa palavra lembra a vocês? O que teria a ver com os símbolos apresentados anteriormente? (Escrever tanto a palavra quanto o que os alunos disserem na lousa.)

4 – Agora vocês devem procurar a palavra “pausa” no dicionário. (O aluno com mais facilidade ajuda o colega com mais dificuldade.)

5 – Vamos confirmar se o que vocês falaram como significados de “pausa” aparece no dicionário? (O professor anota, na lousa, quais são os significados do verbete e estabelece uma comparação semântica com a classe.)

Durante

        O professor faz a leitura em voz alta para a classe. Os alunos ainda não estão com o texto.
·         Habilidade trabalhada: elaboração de inferências a partir do levantamento de hipóteses.

1 – Após a leitura do primeiro parágrafo, perguntar: “A que horas Samuel se levantou? E qual poderia ser o dia da semana?”

2 – Por que a esposa perguntou para Samuel se ele iria sair de novo? O que esse “de novo” pode significar?

3 – O terceiro parágrafo faz uma descrição da personagem (O professor pode perguntar se os alunos se lembram do que é uma descrição). Veja: “Samuel era jovem, tinha a fronte calva, as sobrancelhas espessas, o rosto sombreado pela barba recém-feita”. Para concluir, o narrador diz que o conjunto era uma “máscara escura”. Por que se usa uma máscara? Qual é a função desse objeto? Por que ela estaria relacionada à personagem? (Inferência)

4 – Veja:
 “Ela olhou os sanduíches:
─ Por que não vens almoçar?”
Por que a esposa perguntou se ele não viria almoçar? O que a levou a questionar isso?

5 – Repetindo: “Deteve-se ao chegar a um hotel pequeno e sujo. Olhou para os lados e entrou furtivamente.” Por que o personagem estaria entrando no hotel, preocupado e  desconfiado?

6 – Segundo o que acabamos de ler, Samuel subiu quatro lances de escada e se deparou com duas mulheres e uma delas lhe disse: “Aqui, meu bem!”. E aí: para que seria a pausa? Nossas expectativas iniciais estão se confirmando?

7 – O texto diz que Samuel sonhava que corria nu por uma planície. O que vocês acham que poderia significar a nudez do personagem?

8 – Por que o gerente do hotel chama Samuel de Isidoro?

Depois
·         
O professor entrega os textos aos alunos. Ainda em dupla, um aluno lê para o outro alternadamente para que seja feita a retomada do contexto.
1 – Voltemos ao título. Para que a pausa era feita pelo personagem?
2 – Vocês gostaram do texto? Por quê? (Troca de impressões a respeito dos textos lidos).


Colaboradores: Vanessa Bittencourt, Maria Bhetânia, Zoraide, Rudney e Rosana.
Sugestão para acréscimo de imagem: Carina Siqueira

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Para falar de amor em sala...

Soneto do amor total
Vinícius de Moraes
Amo-te tanto, meu amor... não cante 
O humano coração com mais verdade... 
Amo-te como amigo e como amante 
Numa sempre diversa realidade 

Amo-te afim, de um calmo amor prestante, 
E te amo além, presente na saudade. 
Amo-te, enfim, com grande liberdade 
Dentro da eternidade e a cada instante. 

Amo-te como um bicho, simplesmente, 
De um amor sem mistério e sem virtude 
Com um desejo maciço e permanente. 

E de te amar assim muito e amiúde, 
É que um dia em teu corpo de repente 
Hei de morrer de amar mais do que pude.




O soneto é uma composição poética constituída por 14 versos, distribuídos, segundo o modelo petrarquiano (também chamado "soneto italiano"), em 2 quadras e 2 tercetos, as primeiras apresentando duas ordens de rimas e estes últimos duas ou três ordens. O esquema rimático mais freqüente é: 

a b b a / a b b a / c d c / c d c Tudo leva a crer que o soneto foi criado no século XIII, pelas mãos do poeta siciliano Giacomo de Lentino, em Palermo. O primeiro grande nome ligado ao soneto é o de Dante, devendo-se a outro mestre da poesia, Petrarca, a consolidação e a difusão do modelo. Em Portugal, o soneto teve como seu primeiro cultor o poeta Sá de Miranda. Camões dedicou-se amplamente ao soneto, alcançando com ele alguns dos mais altos momentos da literatura universal de todos os tempos. No Brasil seiscentista, Gregório de Matos empregou o soneto tanto para a lírica sacra e amorosa quanto para a satírica. Adiante, Cláudio Manuel da Costa firmou-se como sonetista de grande valor, ajudando a fortalecer uma tradição que daria nomes como Olavo Bilac e Cruz e Sousa, entre outros. Num primeiro momento, os modernistas se voltaram contra o soneto, atitude inserida num amplo programa de ruptura com a "fôrma" das formas fixas e dos padrões poéticos tradicionais. No entanto, depois de instalado o verso livre e conquistadas tantas outras liberdades nos níveis da estruturação e do conteúdo, poetas como Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade retornaram ao soneto. Vinicius de Moraes consolidou-se como grande sonetista da moderna literatura brasileira e ajudou a popularizar a forma. O soneto também pode ser estruturado em três quartetos e um dístico, sendo chamado então "soneto inglês".


segunda-feira, 10 de junho de 2013

"Sofro dos livros que leio e acredito que, na maior parte das vezes, eles, sim, me leem, me afetam e me modificam."
José Castello 

domingo, 9 de junho de 2013

Facebook e a Língua Portuguesa


O Facebook é a rede social do momento. É raro encontrar um aluno que não faça parte dessa rede. A maioria passa horas nesse site de relacionamentos, entre bate-papo, fotos, notícias e milhões de compartilhamentos diários. Entre essa enxurrada de informações que chegam nas mãos de todos, até mesmo pelos celulares, smartphones e tablets, devemos incentivar nossos alunos a "curtirem" páginas com conteúdos relacionados a nossa Língua Portuguesa. 
Por isso gostaria de dar sugestões de páginas no Facebook que estão lotadas de conteúdos sobre nossa língua, análises de textos literários, tirinhas entre outras 
informações. 
Curtam, adicionem à lista de interesses e compartilhem!




















sexta-feira, 7 de junho de 2013

Tudo o que é Sólido Pode Derreter


Hoje recebi um e-mail da PCNP Eliane C.G.Ramos sobre a série da TV Cultura "Tudo o que é Sólido Pode Derreter". Como já conhecia essa maravilhosa produção, resolvi compartilhar e comentar a minha experiência com o uso da série na sala de aula. Usei boa parte da série dando aulas no Ensino Médio. Tive bons resultados principalmente com o segundo ano quando estudamos o Romantismo no Brasil. O episódio "Macário" prende a atenção dos alunos e faz com que eles compreendam melhor as características ultrarromânticas e o estilo gótico.
O episódio 8 "Ismália"  é excelente para trabalhar o Simbolismo e aguçar a sensibilidade dos nossos alunos. Minha dica é ler o poema de Alphonsus de Guimarães, ouvir Sonata ao Luar de Beethoven e relacionar as características Simbolistas. 

Tudo o que é Sólido Pode Derreter é uma série juvenil que busca explorar de forma atraente e com muito humor o universo adolescente a partir do cotidiano de uma jovem, Thereza, que estuda na escola grandes obras da literatura de língua portuguesa, descobrindo e envolvendo-se com suas histórias. Produzida pela Ioiô Filmes em parceria com a TV Cultura, a série é derivada do premiado curta-metragem de mesmo nome, dirigido por Rafael Gomes, que agora adapta a trama para uma construção dramatúrgica em 13 episódios.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Poesia Concreta: Um convite para brincar com as palavras



TODO PONTO DE VISTA É A VISTA DE UM PONTO

Se vamos ser pessimistas, otimistas ou humoristas diante das situações é somente uma questão de FOCO.

EXERCITANDO NOSSAS COMPETÊNCIAS


Vamos exercitar nossa criatividade e explorar nossas competências leitora e escritora? Um desafio para as pessoas que acessarem o nosso blog exercitarem a criatividade fazendo a releitura e a reescrita da história da Chapeuzinho Vermelho criando possíveis manchetes para as seções de um jornal como no exemplo que se segue: podem escolher, moda, culinária, horóscopo, economia etc
 
 
RELEITURA E REESCRITA DA HISTÓRIA DE CHAPEUZINHO VERMELHO

 Boletim Policial : Preso na madrugada de ontem o Lobo que havia devorado Chapeuzinho Vermelho e sua avó. O meliante foi encaminhado para a 36ª DP onde aguardará julgamento.

       Coluna Social : Chapeuzinho Vermelho foi flagrada pelo flash de um paparazzi quando saía do quarto de um hotel, sem o chapéu, de mãos dadas com o caçador.

      Esportes: (Atletismo) Lobo vence Chapeuzinho Vermelho na disputa dos 100 metros rasos, chegando primeiro à casa da Vovó.

Situação de aprendizagem

1.    Leia o texto “Palavra” da Adriana Falcão e marque as palavras que você não compreende ou que gostaria de saber seu significado. Você deverá selecionar no mínimo 10 palavras.

Palavra
As gramáticas classificam as palavras em substantivo, adjetivo, verbo, advérbio, conjunção, pronome, numeral, artigo e preposição. Os poetas classificam as palavras pela alma porque gostam de brincar com elas e para brincar com elas é preciso ter intimidade primeiro. É a alma da palavra que define, explica, ofende ou elogia, se coloca entre o significante e o significado para dizer o que quer, dar sentimento às coisas, fazer sentido. Nada é mais fúnebre do que a palavra fúnebre. Nada é mais amarelo do que o amarelo-palavra. Nada é mais concreto do que as letras c, o, n, c, r, e, t, o, dispostas nessa ordem e ditas dessa forma, assim, concreto, e já se disse tudo, pois as palavras agem, sentem e falam por elas próprias. A palavra nuvem chove. A palavra triste chora. A palavra sono dorme. A palavra tempo passa. A palavra fogo queima. A palavra faca corta. A palavra carro corre.
A palavra palavra diz. O que quer. E nunca desdiz depois. As palavras têm corpo e alma mas são diferentes das pessoas em vários pontos. As palavras dizem o que querem, está dito e pronto. As palavras são sinceras, as segundas intenções são sempre das pessoas. A palavra juro não mente. A palavra mando não rouba. A palavra cor não destoa. A palavra sou não vira casaca.

A palavra liberdade não se prende. A palavra amor não se acaba. A palavra ideia não muda.  Palavras nunca mudam de ideia. Palavras sempre sabem o que querem. Quero não será desisto. Sim jamais será não. Árvore não será madeira. Lagarta não será borboleta. Felicidade não será traição. Tesão nunca será amizade. Sexta-feira não vira sábado nem depois da meia-noite. Noite nunca vai ser manhã. Um não serão dois em tempo algum. Dois não será solidão. Dor não será constantemente. Semente nunca será flor. As palavras também têm raízes mas não se parecem com plantas, a não ser algumas delas, verde, caule, folha, gota. As células das palavras são as letras. Algumas são mais importantes do que as outras. As consoantes são um tanto insolentes. Roubam as vogais para construírem sílabas e obrigam a língua a dançar dentro. da boca. A boca abre ou fecha quando a vogal manda. As palavras fechadas nem sempre são mais tímidas. A palavra sem-vergonha está aí de prova. Prova é uma palavra difícil. Porta é uma palavra que fecha. Janela é uma palavra que abre. Entreaberto é uma palavra que vaza. Vigésimo é uma palavra bem alta. Carinho é uma palavra que falta. Miséria é uma palavra que sobra. A palavra óculos é séria. Cambalhota é uma palavra engraçada. A palavra lágrima é triste. A palavra catástrofe é trágica. A palavra súbito é rápida. Demoradamente é uma palavra lenta. Espelho é uma palavra prata. Ótimo é uma palavra ótima. Queijo é uma palavra rato. Rato é uma palavra rua. Existem palavras frias como mármore. Existem palavras quentes como sangue. Existem palavras mangue, caranguejo. Existem palavras lusas, Alentejo. Existem palavras itálicas, ciao. Existem palavras grandes, anticonstitucional. Existem palavras pequenas, microscópico, minúsculo, molécula, partícula, quinhão, grão, covardia. Existem palavras dia, feijoada, praia, boné, guarda-sol. Existem palavras bonitas, madrugada. Existem palavras complicadas, enigma, trigonometria, adolescente, casal. Existem palavras mágicas, shazam, abracadabra, pirlimpimpim, sim e não. Existem palavras que dispensam imagens, nunca, vazio, nada, escuridão. Existem palavras sozinhas, eu, um, apenas, sertão. Existem palavras plurais, mais, muito, coletivo, milhão. Existem palavras que são palavrão. Existem palavras pesadas, chumbo, elefante, tonelada. Existem palavras doces, goiabada, marshmallow, quindim, bombom. Existem palavras que andam, automóvel. Existem palavras imóveis, montanha. Existem palavras cariocas, Corcovado. Existem palavras completas, elas todas.
Toda palavra tem a cara do seu significado.
A palavra pela palavra tirando o seu significado fica estranha. Palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra não diz nada, é só letra e som.

Falcão, Adriana. Pequeno dicionário de palavras ao vento. São Paulo: Planeta do Brasil, 2003, p.108-1

1.    1. Após a seleção das palavras  você deverá:

Ø  Procurar no dicionário o significado de cada uma das 10 palavras e copiar duas definições. (Ver exemplo).

Ø  Escrever uma frase diferente para cada palavra selecionada.

Exemplo:  Sentimento

Definição do Dicionário Michaelis

Sentimento: 1 Ação ou efeito de sentir.  3 Sensação psíquica, tal como as paixões, o pesar, a mágoa, o desgosto etc.

 

Frase: Eu tenho um sentimento muito forte por você.


2. As palavras “sim” e “não” são realmente palavras mágicas? Em quais momentos elas são mágicas e por quê?

3. Escreva uma palavra que defina quem é você e justifique sua resposta.


Ler em Tablet ou em E-reader ?

Com uma variedade de tablets e e-readers no mercado, surge com eles a grande procura pela leitura. Mas para que o ato de ler seja agradável e prático, é preciso saber qual gadget é melhor e mais indicado ao seu perfil.

Pra ser mais ilustrativo e ajudar você leitor a não ter dúvidas na hora de se decidir, vamos abordar de uma maneira bem direta e objetiva as diferenças básicas entre um tablet e um e-reader.


Tablet

Tablet iPad


Se você é do tipo que lê ocasionalmente, não abre mão de ficar conectado à internet e às redes sociais e quer ter acesso às mais variadas livrarias online, sugiro à você a opção do tablet. Esses gadgets, apesar de servirem também para leitura, são voltados para leituras mais ocasionais. As telas de LCD desses dispositivos podem causar um certo cansaço nos olhos caso você venha a ler nele por um longo tempo. Mas a praticidade dele em obter vários exemplares de e-books de várias lojas online é um ponto a se considerar.
Outros pontos em questão são o preço e o peso do dispositivo. Dois quesitos que podem tornar a leitura desconfortável, nas mãos e no bolso.


E-reader

E-reader


Se você é do tipo que gosta muito de ler por várias horas, não quer ter as distrações que o acesso à internet pode provocar, e não quer gastar tanto, a melhor opção é um e-reader. Além disso, as telas desses dispositivos possuem uma luminosidade menor e não são reflexivas, o que garante um maior conforto aos olhos. As mãos e braços também agradecem, já que se trata de um aparelho mais leve.
Por outro lado, ele não possui a versatilidade de opções multimídia que um tablet tem, mas o e-reader não consome tanta bateria, e a velocidade de atualizações não é a mesma de um tablet, já que estes vem com sistemas operacionais (Android, iOS, Windows etc).
Escolha o melhor pra você, e tenha boas leituras!


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